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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Depois

Serei como o vento que passa
Fustigando teus cabelos
Levando teu cheiro
Aos lugares mais recônditos
Serei teu súdito, escravo
Teu único bem
Serei o barco que te levará além
à deriva em alto mar
Seu porto seguro, seu tudo,
O que te restará

domingo, 17 de outubro de 2010

Raízes e colheitas

Lançamento do Livro Raízes e Colheitas: Os Passos dos Guimarães Braga, de José Maria Alves Nunes


O livro que marca a estreia do jornalista José Maria Alves Nunes no cenário da literatura brasileira, Raízes e Colheitas – Os passos dos Guimarães Braga será lançado no dia 11 de novembro de 2010, a partir das 19h, no Bar e Restaurante Feitiço Mineiro.

“Raízes e Colheitas” relata a trajetória de agruras e glórias de um casal de imigrantes portugueses, e seus descendentes, que veio para o Brasil em meados do século XIX e se radicou em terras do interior do estado de Minas Gerais.

Embora seja uma história de ficção, o romance exigiu do autor um sério trabalho de pesquisa em razão do cenário - o belo interior do Estado de Minas Gerais-, e da época em que a trama acontece - de meados do século XIX até o início do século XX.

O foco principal do livro são as relações humanas. Os personagens do romance trazem arraigados em si as fraquezas, bravuras, covardias e heroísmos – os sentimentos mais feios, e os mais belos -, que são característicos dos seres humanos. Até onde uma pessoa pode ir para atingir um objetivo? Que meios e artifícios ela é capaz de usar? Quais são seus limites? Isso depende de seus escrúpulos, de sua cultura e até mesmo do seu estado de saúde.


SOBRE O AUTOR

José Maria Alves Nunes nasceu em Santa Rita de Cássia – Bahia e reside em Brasília desde 1978. Nos anos 80 estudou administração na UDF e, posteriormente, formou-se em jornalismo pelo Instituto de Educação Superior de Brasília – IESB. Tem a literatura como uma de suas paixões e escreve desde a adolescência. Parte do que escreveu encontra-se publicado nos blogs que mantém: http://www.jmpoesias.zip.net/   e   http://www.jmpoesias.blogspot.com/
 

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Etéreo

Não me fale de distância
o amor não a mede
tampouco ela o impede de nascer.
O amor não pede licença
não pensa, nem pondera,
acontece.
E se a impossibilidade do toque
o entristece,
há que se verificar se é amor.

E se acaso, de fato,
o condicionares à consumação do ato,
ele carece do primordial sentido.
E, ato contínuo, padece
definha,
depois fenece.
E não se deve ousar dizer que era amor