Qualquer verso
qualquer poesia que eu escreva neste instante
terá gosto amargo e odor fétido
refletirá minh’alma em decomposição
Recolho-me, então
para preservar a literatura
dessa avassaladora amargura
que me inunda as veias de agonia e pranto.
Despeço-me das letras com um triste canto
e integralmente mergulho na escuridão
do universo de minha loucura.
Poeta Amigo...
ResponderExcluirO eu lírico percorre os caminhos dolorosos e íngremes de Augusto dos Anjos...Todos os poetas, como os comuns mortais atravessam desertos...
Nesta hora desértica... é o exato momento que a literatura mais se enriquece.
Beijos