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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Universo escuro

Qualquer verso
qualquer poesia que eu escreva neste instante
terá gosto amargo e odor fétido
refletirá minh’alma em decomposição
Recolho-me, então
para preservar a literatura
dessa avassaladora amargura
que me inunda as veias de agonia e pranto.
Despeço-me das letras com um triste canto
e integralmente mergulho na escuridão
do universo de minha loucura.

Um comentário:

  1. Poeta Amigo...
    O eu lírico percorre os caminhos dolorosos e íngremes de Augusto dos Anjos...Todos os poetas, como os comuns mortais atravessam desertos...
    Nesta hora desértica... é o exato momento que a literatura mais se enriquece.
    Beijos

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