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domingo, 31 de março de 2013


Valor relativo
(José Maria Alves Nunes)

Sob certas condições perdemos a espontaneidade
Inibimos ações, nos resguardamos.
Cada olhar - e são tantos - vem de janela diferente.
Ângulos diversos, e binóculos dispersos,
oferecem visões ampliadas, ou reduzidas,
verdadeiras, ou deturpadas; julgamentos, suposições.
Apontados; anjos somos, e demônios
Glorificados, excomungados.
Somos tanto
Tudo,
e nada somos,
talvez pobres gnomos
Personagens irreais de um mundo perverso
adverso, e vil.
Cá pra mim, no final das contas, somados os atos,
juntados os cacos,
sou mero cognato de rato, ou gato,
a depender do balaio onde caio
quando me atiram porta a fora.

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